Tudo isso somente com trabalho voluntário e doações. A revista é gratuita, de circulação nacional e foi lançada neste mês (setembro de 2010).
Não bastasse essa conquista, que no caro e complexo mercado editorial pode-se dizer que é um verdadeiro milagre, a revista também inova usando, em sua versão impressa, QR-Codes (selos de integração de mídia que podem ser lidos por câmeras de celulares) para ampliar os assuntos abordados remetendo o leitor a material extra, como textos, vídeos e outros sites. Cada artigo ou reportagem que tem material extra, tem seu QR-Code.
O grupo de pais que criou a revista não se conhece pessoalmente, apenas através da internet, onde participam de listas de discussões por e-mail sobre a síndrome que acomete seus filhos: o autismo. “Temos um dos pais que tem uma gráfica, em Santa Catarina, e quando sugeri a ideia da revista, ele pediu doação de papel a seus fornecedores, o que foi prontamente atendido”, conta o publicitário e artista plástico Martim Fanucchi, idealizador da Revista Autismo, sobre o momento que viu a viabilização do que era apenas um sonho.
Waldemar Casagrande, o Zinho, colocou sua gráfica catarinense, a Otomar, à disposição da publicação. “Quando o jornalista Paiva Junior topou ser o editor-chefe da revista, em abril deste ano, era o que faltava para iniciarmos o projeto de vez e com profissionalismo”, comemora Fanucchi com o primeiro exemplar da revista na mão, o número zero.
Todo o processo de produção da revista foi feito com trabalho cem por cento voluntário, desde os artigos de renomados profissionais da área, até o processo de revisão e distribuição da revista.
A revista teve uma quantidade significativa de exemplares impressos, porém, a demanda foi maior que o dobro do que havia sido feito. Faltou revista. O que demonstra o sucesso do “empreendimento” mesmo antes de que soubesse se o conteúdo era realmente bom. Um retrato da sede por informação sobre o transtorno do espectro do autismo no Brasil.
A reportagem de capa da edição de lançamento cita a preocupante estatística do CDC (Center of Disease Control), dos Estados Unidos: uma em cada 110 crianças tem autismo -- número muito maior em crianças que a AIDS, o câncer e o diabetes. E a manchete de capa ainda questiona: “E aqui?”, referindo-se ao Brasil não ter estatísticas a respeito do autismo -- nem mesmo no atual censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) há qualquer pergunta sobre a síndrome.
O objetivo da Revista Autismo é levar informação séria e de qualidade para pais e profissionais em todo o Brasil e até mesmo fora dele -- a versão online da revista terá traduções para o inglês e o espanhol, além de estarem firmando parcerias para desenvolver o lançamento da revista em outros formatos digitais, como os e-books (livros eletrônicos) -- já há versão em formato PDF, compatível com diversos leitores de livros digitais -- e aplicativos para smartphone e tablets, como uma versão já em desenvolvimento para Apple iOS (iPhone, iPad e iPod Touch). Não custa lembrar que tudo isso é gratuito e está sendo produzido sem qualquer investimento financeiro, apenas com voluntariado.
O site da revista é RevistaAutismo.com.br (hospedado pelo patrocinador Hostnet.com.br) e tem a publicação na íntegra, sem restrições, além de material extra.
Não bastasse essa conquista, que no caro e complexo mercado editorial pode-se dizer que é um verdadeiro milagre, a revista também inova usando, em sua versão impressa, QR-Codes (selos de integração de mídia que podem ser lidos por câmeras de celulares) para ampliar os assuntos abordados remetendo o leitor a material extra, como textos, vídeos e outros sites. Cada artigo ou reportagem que tem material extra, tem seu QR-Code.
O grupo de pais que criou a revista não se conhece pessoalmente, apenas através da internet, onde participam de listas de discussões por e-mail sobre a síndrome que acomete seus filhos: o autismo. “Temos um dos pais que tem uma gráfica, em Santa Catarina, e quando sugeri a ideia da revista, ele pediu doação de papel a seus fornecedores, o que foi prontamente atendido”, conta o publicitário e artista plástico Martim Fanucchi, idealizador da Revista Autismo, sobre o momento que viu a viabilização do que era apenas um sonho.
Waldemar Casagrande, o Zinho, colocou sua gráfica catarinense, a Otomar, à disposição da publicação. “Quando o jornalista Paiva Junior topou ser o editor-chefe da revista, em abril deste ano, era o que faltava para iniciarmos o projeto de vez e com profissionalismo”, comemora Fanucchi com o primeiro exemplar da revista na mão, o número zero.
Todo o processo de produção da revista foi feito com trabalho cem por cento voluntário, desde os artigos de renomados profissionais da área, até o processo de revisão e distribuição da revista.
A revista teve uma quantidade significativa de exemplares impressos, porém, a demanda foi maior que o dobro do que havia sido feito. Faltou revista. O que demonstra o sucesso do “empreendimento” mesmo antes de que soubesse se o conteúdo era realmente bom. Um retrato da sede por informação sobre o transtorno do espectro do autismo no Brasil.
A reportagem de capa da edição de lançamento cita a preocupante estatística do CDC (Center of Disease Control), dos Estados Unidos: uma em cada 110 crianças tem autismo -- número muito maior em crianças que a AIDS, o câncer e o diabetes. E a manchete de capa ainda questiona: “E aqui?”, referindo-se ao Brasil não ter estatísticas a respeito do autismo -- nem mesmo no atual censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) há qualquer pergunta sobre a síndrome.
O objetivo da Revista Autismo é levar informação séria e de qualidade para pais e profissionais em todo o Brasil e até mesmo fora dele -- a versão online da revista terá traduções para o inglês e o espanhol, além de estarem firmando parcerias para desenvolver o lançamento da revista em outros formatos digitais, como os e-books (livros eletrônicos) -- já há versão em formato PDF, compatível com diversos leitores de livros digitais -- e aplicativos para smartphone e tablets, como uma versão já em desenvolvimento para Apple iOS (iPhone, iPad e iPod Touch). Não custa lembrar que tudo isso é gratuito e está sendo produzido sem qualquer investimento financeiro, apenas com voluntariado.
O site da revista é RevistaAutismo.com.br (hospedado pelo patrocinador Hostnet.com.br) e tem a publicação na íntegra, sem restrições, além de material extra.
Este site tem sido nos ultimos anos uma optima referência...sempre que preciso de informações sobre o tema autismo /asperger etc. No ano passado lancei um livro sobre Gil, uma criança de 8 anos, autista asperger e índigo. Adoraria que este livro (romance) ganhasse asas e voasse para todos os leitores a quem interessa este tema. O livro chama-se "Para sempre e mais um dia"... segue link informativo da Editora. Como fazer para divulgar esta obre junto de vocês? Vivo em Portugal, Porto e adoraria ter uma resposta para o mail : laura.campos.costa@gmail.com.
ResponderExcluirLink:
http://www.editorial100.pt/catalogolauracostapsemud.htm
Estamos todos em festa! É um marco pra divulgação do autismo!!! Que a revista tenha vida longa e que a gente possa ajudar diversas famílias sempre seja com ela, com os blogs, na tv, jornal, etc! O autismo é tratável e quanto mais pessoas souberem disso, ótimo, mais qualidade de vida pra nossos autistas!
ResponderExcluirBeijão!
Essa revista realmente é um marco pra todos nós. Obrigada por (como sempre) compartilhar conosco suas informações.Acompanho sempre seu blog. Sempre que dá, dou uma passadinha aqui. Mesmo qdo não tem post novo, vou atrás dos antigos pq tem sempre assuntos interessantes e a gente acab aprendendo algo. Por isso indiquei seu blog para receber o selo do sunshine awards. Qualquer dúvida acesse http://recomecandoaoscinco.blogspot.com/2010/11/ganhamos-um-selo.html
ResponderExcluirObrigada de novo e um grande abraço,
Erica