sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Estigma

Algumas famílias (felizmente em menor número hoje do que antigamente) ouvem comentários negativos da comunidade. Um exemplo típico é a crítica ao fazerem compras. Críticas quando a criança tem um ataque de mau humor podem magoar muito. Talvez seja difícil seguir uma determinada maneira de agir e colocá-las em prática quando outros nos observam.

Alguns pais ignoram isso, outros explicam que o filho tem autismo. Existem alguns que distribuem um cartão com explicações sobre o autismo. Todas essas estratégias podem funcionar. O que não funciona nem para os pais, nem para o filho, é ficar em casa com medo das críticas.

Às vezes, as pessoas são deliberadamente desagradáveis e não devemos permitir que nos façam sentir mal. Discutir estratégias saudáveis para lidar com essas ocorrências é muito útil.

Helen era mãe de Jed, um garoto com autismo. Ela explicou que no início ficava muito inibida em público e não saia com ele. Disse que, com o decorrer do tempo, ela ficava mais forte e chegou o momento em que decidiu que viveria a vida e faria tudo o que desejava fazer com Jed sem se preocupar com o que os outros pensavam ou diziam. Ela controlou a situação ao dividir as pessoas em dois grupos: aquelas com a perspectiva receptiva e as intolerantes. Ela aprendeu rapidamente sobre quem deveria valorizar e com quem não deveria se preocupar. As amizades eram fortes e duradouras, mas ela percebeu que tinha menos “conhecidos” do que teria em outras circunstâncias.

Desenvolver atitude, crenças e estratégias positivas ajuda a enfrentar a situação.

Trecho extraído do livro Convivendo com Autismo e Síndrome de Asperger

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